O Globoplay completa dez anos e se coloca no mercado de streaming como um “gigante”. Mas o desafio segue o mesmo: competir contra empresas como a Netflix, que tem tamanho global — com perdão do trocadilho.
Nesta semana, a Globo reuniu a imprensa para apresentar os próximos passos da plataforma. Além de reforçar a força do ao vivo — que inclui BBB, futebol, Fórmula 1, NFL e a Copa do Mundo de 2026 —, a estratégia passa por novas apostas de ficção: o “globorama”, novelas curtas ao estilo dos doramas e das produções turcas, voltadas para mulheres acima de 35 anos, e também os microdramas verticais, pensados para o consumo no formato das redes sociais.
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O discurso trouxe ainda as coproduções internacionais — entre elas, o acordo com a Disney para quatro filmes, anunciado em 2023 — e o orgulho por “Ainda Estou Aqui”, primeiro longa nacional a vencer um Oscar e original da plataforma.

Ao mesmo tempo, foi celebrarada a rentabilidade alcançada em 2025, embora sem abrir dados isolados de assinaturas pagas.
Na minha coluna Na Sua Tela, no UOL, analiso o que esse discurso significa: de um lado, o avanço e a maturidade de um player brasileiro que se diferencia dos internacionais; de outro, um serviço que vê a competição de quem está atrás no ranking de share de audiência — como Amazon e Disney — se acirrar.
