“Os jovens de hoje só querem vídeo curto com dancinha no TikTok.” Se você ainda pensa assim, está muito enganado —e definitivamente não conhece a Twitch.
A plataforma de streaming ao vivo da Amazon ficou famosa pelos gameplays, mas hoje vai muito além disso. Por lá, a maioria do público (entre 18 e 35 anos) passa, em média, duas horas seguidas acompanhando uma live —muitas vezes de um único canal.
Na minha coluna Na Sua Tela, no UOL, conto o que realmente faz a Twitch bombar (e, indiretamenta, como um streamer ter sucesso). Dou um spoiler aqui: o segredo está no papo. Nas conversas. Nos laços criados em tempo real.
Os games são só o ponto de partida. E tem muitos conteúdos de outros segmentos, incluindo até caminhoneiro que transmite sua viagem pelas estradas de Portugal. “Eu conheço cada palmo desse chão”, diria Amir Sater, ele só não sabia que não precisaríamos sair de casa para isso.
Os números impressionam: foram 5,15 bilhões de horas de conteúdo consumido no último trimestre de 2024, com o Brasil entre os três principais mercados globais.
A Anadege Freitas, diretora da Twitch, me contou o que está por trás desse fenômeno — e porque criadores, estúdios e marcas precisam prestar atenção.
