O que Trump tem a ver com a regulamentação do streaming no Brasil? A Campanha VOD12 — formada por artistas, produtores e entidades do setor audiovisual — quer aproveitar o embalo da nova tarifa anunciada pelos EUA contra o Brasil para pressionar o Congresso. Na visão deles, é hora de discutir soberania digital e cultural.
Nas últimas semanas, na minha coluna Na Sua Tela no UOL, acompanhei de perto os debates sobre o projeto de lei que pretende regular as plataformas de vídeo sob demanda. Ouvi a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a Strima — que representa serviços como Netflix, Amazon e Globoplay. Mas ainda faltava uma peça-chave: o setor criativo, que está na base da nossa produção cultural.
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Por isso, entrevistei Luciana Sérvulo da Cunha — documentarista e coordenadora da Campanha VOD12 — para entender as reivindicações de quem escreve, filma, atua e produz o audiovisual brasileiro. No papo, ela defende uma Condecine de 12% para os streamings, cotas de conteúdo nacional, rebate o argumento de que isso encarece as assinaturas e afirma:
“O que o presidente dos Estados Unidos deixou claro é que algoritmos e fluxos culturais são armas políticas e econômicas de última geração.”
Clique aqui, leia a entrevista completa e entenda como está o embate pelo olhar de quem vive o dia a dia da criação.
Agora temos o panorama completo dessa discussão.
