Warner, Discovery e Paramount estão mudando — mas Hollywood e a velha mídia continuam sem saber para onde ir.
Na minha coluna no UOL desta semana, a Na Sua Tela, analiso como dois dos maiores conglomerados de mídia do mundo estão passando por transformações profundas — e o que isso revela sobre o futuro da indústria do entretenimento.
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A Paramount acaba de ter sua fusão com a Skydance aprovada. Nasce uma nova empresa, com bilhões envolvidos e um enorme desafio pela frente: resgatar relevância no streaming e cortar custos — mas sem saber exatamente o que ainda vale alguma coisa em marcas como MTV e Nickelodeon.
A Warner Bros. Discovery, por sua vez, vai se dividir: de um lado, cinema e HBO Max; do outro, canais pagos e a herança de uma dívida gigante. Isso para um grupo que nasceu, há pouco mais de dois anos, prometendo rivalizar com a Netflix — e que já perdeu metade do seu valor de mercado.
Ainda assim, a “nova” Discovery Global pode até sobreviver como produtora e licenciadora. Mas a pergunta é inevitável: ainda existe espaço para canais como Discovery Channel e Cartoon Network em um mundo pós-TV paga?
Pois é. Voltamos ao mesmo dilema da nova Paramount Skydance.
São movimentos bilionários — e, ainda assim, a sensação é de que ninguém tem uma resposta definitiva sobre o que vem depois. Enquanto isso, todo mundo perde tempo em fusões e sinergias que não levam a lugar algum.