Disney se mexe no streaming: fim do Star, fusão do Hulu e novo ESPN+

Disney vai acabar com a marca Star, com a plataforma Hulu e lançar o ESPN+ em breve – mas segue nadando de lado no streaming.

Nesta quarta (6), a gigante do entretenimento divulgou seu mais recente balanço trimestral. No papel, os resultados não foram bons. Por isso, adicionaram um pouco de “tomperô”, como diria o chef Jacquin.

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Começando pela parte mais saborosa da notícia – e com impacto direto no Brasil: a marca Star será aposentada. Criada para mercados fora dos Estados Unidos e herdeira da antiga Fox, ela será substituída pelo nome Hulu, que até agora existia só na Terra do Tio Sam.

Mas a novidade não para por aí.

A própria Hulu deixará de ser uma plataforma separada nos EUA, sendo totalmente incorporada ao Disney+. Na prática, é mais ou menos o que ocorreu aqui na América Latina, com os esforços da companhia centrados em apenas um serviço. Isso está previsto para ocorrer no próximo ano.

Vale lembrar que, em junho, o conglomerado do Mickey comprou o restante do Hulu, que estava nas mãos da Comcast — o que liberou o caminho para o movimento anunciado hoje.

Tem mais: a Disney concluiu a aquisição da NFL Network, que será incorporada aos ativos do grupo. Junto, vêm três partidas da liga de futebol americano por rodada.

A estratégia da Disney no streaming começou com três plataformas
A estratégia da Disney no streaming começou com três plataformas

Isso (e muito mais) fará parte de uma nova plataforma de streaming, chamada ESPN+ – já anunciada anteriormente, mas agora temos uma data de lançamento: 21 de agosto. É logo aí. Isso nos States, já que por aqui – ao menos por enquanto – as transmissões esportivas continuarão no Disney+, a maioria dentro de um pacote premium.

No balanço financeiro, a empresa revelou crescimento no streaming e 2,6 milhões de novos assinantes – somando agora 183 milhões entre Disney+ e Hulu – isso enquanto a Netflix já passou da barreira dos 300 milhões.

Aliás, para acabar com esse tipo de comparativo, a Disney avisou que vai parar de divulgar o número total de assinantes a partir do próximo trimestre.

Ah, o segmento de parques e experiências também cresceu.

Só que a turma de Wall Street não se animou muito. As ações estão caindo quase 3%, com o mercado preocupado com o declínio acelerado da TV por assinatura. O crescimento digital não foi suficiente para compensar a queda da mídia legada.

Por isso a aposta no ESPN+: um jeito de fisgar quem cortou o cabo, mas ainda quer ver muito esporte ao vivo.

Vamos esperar pelas cenas dos próximos capítulos. Quer dizer, pelos lances das próximas partidas…