O Academy Awards, o famoso Oscar, está prestes a completar 100 anos e, ironicamente, vive uma das maiores crises da sua história. A audiência despencou — de 37 milhões de espectadores em 2015 para menos de 20 milhões em 2025 — e a festa, que já foi tratada como um dos maiores eventos da TV mundial, hoje sofre para se encaixar numa era em que o público não tem paciência para acompanhar quatro horas de cerimônia.
Enquanto isso, um outro palco só cresce: o YouTube, que já responde por 13,4% da audiência dos televisores conectados nos EUA. E é justamente lá que pode estar a saída. A plataforma do Google estaria interessada em transmitir o Oscar a partir de 2029, quando termina o contrato com a ABC, canal aberto norte-americano que pertence a Disney.
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Se isso acontecer, a mudança pode mexer com tudo: trazer um público mais jovem — 54,3% da audiência do YouTube tem entre 18 e 34 anos, contra 66 anos de média no canal aberto norte-americano ABC —, possibilitar novas formas de monetização e até ajudar a recuperar o fôlego do cinema, cuja bilheteria global caiu de US$ 42 bilhões em 2019 para US$ 32,3 bilhões no ano passado.
Eu conto os bastidores dessa negociação, o interesse das big techs e por que o YouTube pode ser a chance de renascimento para o Oscar e para o cinema.
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