Na Apple, “branding is my passion” — ao menos quando falamos das iniciativas em TV e streaming. De forma discreta, em apenas uma linha no press release sobre a estreia de F1: O Filme em 12 de dezembro, a empresa anunciou que o serviço de assinatura Apple TV+ está mudando de nome para… Apple TV.
Vale lembrar que já existe um app chamado Apple TV, que reúne outros canais de streaming além do TV+, além de filmes para aluguel e compra via VOD transacional (TVOD). E, claro, também há o dispositivo Apple TV.
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Ou seja: teremos a Apple TV que pode ser assistida no app Apple TV, na sua Apple TV. Mas também será possível assinar e assistir à Apple TV diretamente dentro do Amazon Prime Video, sem contar que o app Apple TV está disponível em TVs e dispositivos LG, Samsung e Roku.
Ah, sim: F1: O Filme já aparece no app Apple TV, mas hoje apenas para compra ou aluguel.
Essa talvez seja a simplificação mais confusa da história.
Por outro lado, muita gente já chamava o Apple TV+ de Apple TV, então…
No fim, repare quantas vezes precisei repetir a palavra “Apple” neste texto. Estratégia de branding, sim, mas vale lembrar que, no começo do Macintosh, Steve Jobs mandou retirar a maçã do logo dos menus do sistema porque considerou o uso excessivo “em vão”.
De qualquer forma, uma coisa é certa: a Apple não sai da nossa boca. Nesse sentido, o marketing de Cupertino cumpre o papel. A única questão é que ainda tem gente achando que, para ver a Apple TV, só em dispositivos Apple.
