O que está por trás da compra da Warner pela Netflix? Bastava passear pela CCXP, no fim de semana, para entender.
Andando pelo festival, era impossível não esbarrar em personagens e marcas como Batman, Harry Potter, Looney Tunes, Game of Thrones, Rick and Morty, a DC inteira — clássicos centenários e ícones que atravessam gerações. São marcas com fandom ativo, presença física, produtos, experiências e uma memória afetiva que vale bilhões sozinha.
E é aí que a CCXP entrega a perspectiva mais óbvia: o valor da Warner não está só nos filmes e séries, mas em tudo que existe ao redor deles. Licenciamento, varejo, parques, jogos, linhas de produtos, ativações — um ecossistema que a Netflix ainda não domina, mas ao qual agora passa a ter acesso imediato.
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Tanto é que, no mesmo evento, apenas uma propriedade intelectual da gigante do streaming realmente se destacou: Stranger Things.
No fim do dia, a fusão cria uma Netflix diferente daquela que conhecemos na última década — uma empresa que finalmente passa a ter IPs transgeracionais, de forte apelo e totalmente sedimentadas na cultura pop.
Eu estive na CCXP e gravei um vídeo mostrando, visualmente, o tamanho disso tudo. Aperte o play:
A análise completa da compra da Warner pela Netflix está na minha coluna no UOL, a Na Sua Tela. Leia clicando aqui.
