Disney vai acabar com a marca Star, com a plataforma Hulu e lançar o ESPN+ em breve – mas segue nadando de lado no streaming.
Nesta quarta (6), a gigante do entretenimento divulgou seu mais recente balanço trimestral. No papel, os resultados não foram bons. Por isso, adicionaram um pouco de “tomperô”, como diria o chef Jacquin.
➔ Leia também: Sou um dos 20 melhores influencers do LinkedIn, de acordo com o Prêmio iBest 2025!
Começando pela parte mais saborosa da notícia – e com impacto direto no Brasil: a marca Star será aposentada. Criada para mercados fora dos Estados Unidos e herdeira da antiga Fox, ela será substituída pelo nome Hulu, que até agora existia só na Terra do Tio Sam.
Mas a novidade não para por aí.
A própria Hulu deixará de ser uma plataforma separada nos EUA, sendo totalmente incorporada ao Disney+. Na prática, é mais ou menos o que ocorreu aqui na América Latina, com os esforços da companhia centrados em apenas um serviço. Isso está previsto para ocorrer no próximo ano.
Vale lembrar que, em junho, o conglomerado do Mickey comprou o restante do Hulu, que estava nas mãos da Comcast — o que liberou o caminho para o movimento anunciado hoje.
Tem mais: a Disney concluiu a aquisição da NFL Network, que será incorporada aos ativos do grupo. Junto, vêm três partidas da liga de futebol americano por rodada.

Isso (e muito mais) fará parte de uma nova plataforma de streaming, chamada ESPN+ – já anunciada anteriormente, mas agora temos uma data de lançamento: 21 de agosto. É logo aí. Isso nos States, já que por aqui – ao menos por enquanto – as transmissões esportivas continuarão no Disney+, a maioria dentro de um pacote premium.
No balanço financeiro, a empresa revelou crescimento no streaming e 2,6 milhões de novos assinantes – somando agora 183 milhões entre Disney+ e Hulu – isso enquanto a Netflix já passou da barreira dos 300 milhões.
Aliás, para acabar com esse tipo de comparativo, a Disney avisou que vai parar de divulgar o número total de assinantes a partir do próximo trimestre.
Ah, o segmento de parques e experiências também cresceu.
Só que a turma de Wall Street não se animou muito. As ações estão caindo quase 3%, com o mercado preocupado com o declínio acelerado da TV por assinatura. O crescimento digital não foi suficiente para compensar a queda da mídia legada.
Por isso a aposta no ESPN+: um jeito de fisgar quem cortou o cabo, mas ainda quer ver muito esporte ao vivo.
Vamos esperar pelas cenas dos próximos capítulos. Quer dizer, pelos lances das próximas partidas…