A Amazon acaba de investir na chamada “Netflix da IA”, uma plataforma chamada Showrunner. E a pergunta que fica é: será que ainda podemos chamar isso de entretenimento?
A Fable, dona da ferramenta, recebeu aporte do Alexa Fund Venture Capital e quer transformar espectadores em criadores. Literalmente. Com poucos comandos de texto (os famosos prompts), a ideia de ferramenta é que qualquer pessoa pode gerar cenas ou episódios inteiros — inclusive ambientados em universos pré-existentes.
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O fundador da companhia, Edward Saatchi, fala abertamente que quer levar essa tecnologia de inteligência artificial generativa para franquias como “Toy Story”, da Disney.
Enquanto isso, eles desenvolveram séries próprias – como essa da imagem, chamada “Exit Valley” Sim, os personagens ali são Elon Musk e Barack Obama.

O objetivo declarado é simples: tornar o entretenimento interativo, personalizado e escalável. Mas o que acontece quando esse conteúdo deixa de passar pelas mãos de roteiristas, diretores, atores e artistas? Ainda dá pra chamar isso de criação? Será que é possível a existência do “entretenimento sintético”?
Na minha coluna no UOL, a Na Sua Tela, mergulho nesse tema que vai muito além de tecnologia. O debate é sobre arte, autoria e o futuro da indústria.
Não é a primeira vez que a IA nos faz repensar o entretenimento — quem acompanha meus textos viu algo parecido quando falei do Veo 3, do Google.