Apple quer transmitir a F1, mas caso da MLS serve como advertência

Nem Messi conseguiu segurar a audiência da Major League Soccer (MLS). Será que a Fórmula 1 vai ter o mesmo destino?

A MLS, que vinha em ascensão nos EUA, decidiu em 2023 abandonar ESPN, Fox Sports e Univision para fechar um contrato de US$ 2,5 bilhões por dez anos com a Apple. A promessa era de alcance global e uma injeção de modernidade. O resultado foi bem diferente: a audiência média de uma partida, que era de 343 mil em 2022, despencou para 125 mil em 2025 – uma queda de quase dois terços.

A própria liga tenta defender a escolha, mas os números não mentem. Nem mesmo a chegada de Lionel Messi conseguiu evitar que os jogos “sumissem” do radar do público. Aos poucos, an Apple tem buscado sublicenciar partidas para canais como Fox Sports e (no Brasil) TNT Sports, tentando compensar a perda de visibilidade.

 Leia também: Globo anuncia Ge TV, novo canal grátis de “entretenimento esportivo”

E é justamente nesse momento que outra modalidade enfrenta a mesma encruzilhada. A Fórmula 1, em plena expansão nos EUA, com três corridas por temporada e a entrada da Cadillac em 2026, negocia seus próximos direitos de transmissão naquele país. Entre as propostas, estaria uma oferta agressiva da Apple, entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões por ano, acima do que a ESPN teria colocado na mesa.

A dúvida é inevitável: será que a F1 pode repetir o tropeço da MLS? Ou encontrará um modelo que aproveite seu bom momento sem afastar o público?

Analiso essa disputa bilionária e os bastidores do possível acordo entre Apple e Fórmula 1 na minha coluna no UOL, a Na Sua Tela.

Acesse clicando aqui.