Os 25 filmes de James Bond retornaram ao Amazon Prime Video. Uma ótima notícia para quem sempre quis maratonar a franquia completa do 007, mas o jeito que isso foi feito deixa um gosto amargo.
Os filmes estão jogados no catálogo, sem ordem, com títulos trocados, alguns em inglês, outros totalmente errados ou sem o tradicional “007” que faz parte da marca. Tem “007 – ao serviço de sua majestade”, em vez de “007- A Serviço Secreto de Sua Majestade”, “007 contra a chantagema atomica” (sic), entre outras bizarrices.






Para quem não conhece a franquia a fundo, vira uma caça ao tesouro — e não no bom sentido.
Não é só questão de organização: estamos falando de um dos maiores ícones da cultura pop mundial. Tratar esses títulos de qualquer jeito é também uma forma de desrespeito com a própria obra e com o público que vai atrás dela.
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Sem falar que ter isso em seu catálogo custou caro para a Amazon. Foram US$ 8,45 bilhões para comprar o estúdio MGM, em 2022, e outro US$ 1 bilhão agora em 2025 para ter o controle criativo total do personagem.
Trazer todos os filmes é um grande acerto. Mas cuidar para que eles sejam apresentados da forma correta deveria ser o mínimo. Afinal, se até James Bond se preocupa com os detalhes, por que o streaming que agora é o seu definitivo lar não pode fazer o mesmo?