Hoje (3) começa a edição 2025 do maior evento de cultura pop do Brasil: a CCXP – e, de acordo com os organizadores, haverá um recorde de marcas participantes. Serão 140.
Isso acontece porque a força do entretenimento vai muito além do engajamento dos fãs com seus filmes, séries, HQs e produtos culturais favoritos. E nem estou falando apenas do mercado de licenciamento, que é gigante por si só – e uma grande fonte de receita para os rights holders.
O que chama a atenção é a presença cada vez maior de empresas de outros setores, que, de uma forma ou de outra, querem atrair para si essa aura “cool” da cultura pop, tentando impulsionar o seu “brand love” e todas aquelas expressões que os publicitários adoram.
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Na CCXP deste ano, por exemplo, temos o retorno e a chegada de marcas como Banco do Brasil, Google Gemini, Governo Federal, Claro, Heineken, Seara, Cup Noodles, Cielo, Honda, Mercado Livre e tantas outras. Elas dividirão espaço com nomes tradicionais da indústria, como Globo, Sony, Paramount, Warner Bros. e Paris Filmes.
“A CCXP não é mais uma Comic Con, não é uma feira. É um festival. É sobre consumo”, dizem seus organizadores.
No ano passado, quando o número de marcas presentes “ainda” era 120, conversei com Otavio Juliato, CCO do Omelete, para entender melhor esse movimento na minha coluna no UOL, a Na Sua Tela. “Não dá para simplesmente cair de paraquedas em um evento que celebra a comunidade, como um festival de cultura pop. Sempre tivemos essa preocupação”, ele me contou.
Naquela oportunidade, também conversei com algumas marcas presentes que não costumamos imaginar dentro do universo do entretenimento.
“Cultura e entretenimento são pilares essenciais da estratégia de marketing da Heineken, que busca integrar-se de maneira autêntica a eventos e comunidades que geram impacto emocional e criam conexões genuínas com seus consumidores”, me disse Bruna Rosato, gerente de marketing da bebida no Brasil.
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