Netflix + Spotify: podcasts em vídeo viram peça-chave no streaming
Acordo mostra que tempo de tela virou o ativo valioso em um mercado cada vez mais dependente de anúncios
Jornalista
Acordo mostra que tempo de tela virou o ativo valioso em um mercado cada vez mais dependente de anúncios
Enquanto a animação chinesa bate recordes domésticos, outro filme conquistou o mundo; entenda
Este é o novo rumor que agita a indústria do entretenimento. Segundo Dylan Byers, da Puck, haveria um movimento para a Netflix comprar a Warner Bros. — o mesmo estúdio que também despertaria o desejo de David Ellison, da Skydance, que recentemente comprou a Paramount.
Esses dias, me peguei pensando neste diálogo de O Estúdio, do Apple TV+ (que vocês precisam ver): “Médicos salvam vidas, mas nós, os artistas, fazemos a vida valer a pena”.
Enquanto Netflix, Prime Video e Disney+ concentram assinantes e grandes audiências, há um outro Brasil do streaming que vai além da série do momento nas redes sociais. É o “off Netflix”, formado por plataformas que apostam em curadoria humana, títulos raros, produções independentes, acordos exclusivos, eventos ao vivo e clássicos que não entram no radar …
A Campanha VOD12 — formada por artistas, produtores e entidades do setor audiovisual — quer aproveitar o embalo da nova tarifa anunciada pelos EUA contra o Brasil para pressionar o Congresso. Na visão deles, é hora de discutir soberania digital e cultural.
Segundo apuração de Julianne Cerasoli, no UOL, o Grupo Bandeirantes e a Record teriam oferecido, respectivamente, US$ 10 milhões (cerca de R$ 55 milhões) e US$ 13 milhões (R$ 72 milhões) pelos direitos de transmissão da Fórmula 1 no próximo triênio. Tem mais: os canais se comprometeram a exibir as 24 provas em TV aberta, além de dar espaço para um pré-show e para o pódio.
Sem surpresas, a F1 volta à Globo em 2026; entenda o que está por trás desse movimento e como será o novo acordo de transmissão
Netflix, Prime Video, Globoplay, Disney+ e HBO Max se uniram na associação Strima e, na minha coluna Na Sua Tela, falam sobre o Projeto de Lei 2.331/2022, que propõe regras para o setor – incluindo a cobrança da Condecine e a criação de cotas obrigatórias de conteúdo nacional nos catálogos.
A plataforma fechou um acordo para agregar canais com grade do grupo TF1 na França, a partir de 2026. Também anunciou uma parceria com a NASA para lives. São dois movimentos diferentes, mas que apontam na mesma direção: a empresa está, aos poucos, assumindo características de uma operadora de TV por assinatura — só que na era do streaming.
Você não tem controle sobre como seu conteúdo é consumido — e o que tem valor pra você pode ter zero relevância para quem assiste.